Droga é um termo usado para denominar substâncias químicas. Porém o uso do nome “Drogas” é mais restritivo remetendo-se a: produtos alucinógenos que levem a dependência química; substâncias ou produtos tóxicos, como o cigarro e o álcool; e substâncias geralmente proibidas, ilegais ou de uso nocivo ao ser humano.
Existem dois tipos de drogas, as drogas naturais, extraídas de plantas, como a Cafeína (do café) e a THC tetrahidrocanabiol (da cannabis) e as drogas sintéticas que são fabricadas em laboratórios.
Campanha do Ministério da Saúde – Crack
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=wCmcw_XV2UY
Atualmente as drogas são classificadas em três categorias: as estimulantes, os depressores e os perturbadores das atividades mentais.
- Estimulantes ou Psicotrópicas: produzem aumento da atividade pulmonar, diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
- Depressivas: diminuem a atividade cerebral e podem dificultar o processamento das mensagens que são enviadas ao cérebro. Exemplos: álcool, barbitúricos, maconha, diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio, morfina, heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro etc).
- Pertubadoras (Psicodistropticas ou alucinógenas): têm por característica principal a despersonalização em maior ou menor grau. Exemplos cogumelos, LSD, MDMA ou ecstasy e DMT.
Estudantes concorrem a prêmios para trabalhos contra as drogas
Haverá entrega de prêmios e os trabalhos deverão ser enviados até 25 de abril e os editais podem ser acessados na página do Senad.
Algumas drogas:
Álcool – Seu principal agente é o etanol (álcool etílico). Possui grande aceitação social e seu consumo é estimulado pela sociedade e por propagandas, porém é uma droga psicotrópica que atua no sistema nervoso central e pode causar dependência e mudança de comportamento. Seu uso excessivo pode causar problemas de saúde, como o alcoolismo, e geralmente está ligado a acidentes de trânsito e violência.
Cigarro – Começou a ser fabricado em 1840, mas há relatos do seu uso há pelo menos mais de 10 mil anos antes de Cristo. São aproximadamente 1,2 bilhoes de fumantes no mundo. A nicotina é mais viciante do que o álcool, cocaína e morfina. Algumas substâncias são soltas no ar juntamente com a fumaça expelida pelo fumante, o que causa maleficios também a quem não fuma, mas está perto do fumante ou no mesmo ambiente.
Crack – Deriva da planta do coca, resulta da mistura de cocaína, bicarbonato de sódio ou amônia e água destilada resultando em grãos que são fumados em cachimbos. Seu consumo é maior que o da cocaína. Como seu efeito dura menos, ela é causa dependência em pouco tempo.
Maconha – Em vários países é conhecida como “marijuana”. Seus efeitos são variados e estão ligados a dose utilizada, os mais comuns são os olhos avermelhados, ressecamento da boca e a taquicardia. Em longo prazo pode reduzir a capacidade de aprendizado e memorização.
Dados
Segundo relatórios da ONU em 2008 e 2010 e pesquisas realizadas pelo país, a relação do Brasil com as drogas tem aumentado:
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Em 2008, o Brasil tinha 870 mil usuários de cocaina, sendo o segundo maior mercado da América Latina. Já a maconha era consumida por 2,6% da população.
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A maior parte da cocaína apreendida na França veio do Brasil (40% do total).
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Em 2008, o Esquadrão Nacional contra o Crime prendeu várias pessoas que planejavam embarcar 2,6 toneladas de cocaína que estavam estocadas em um depósito em São Paulo, no Brasil, para a Holanda.
- A quantidade de cocaína apreendida no Brasil aumentou 21% nos últimos dois anos, chegando a 20 toneladas da droga.
- Em 2009, mais de 86 mil pessoas estavam nas prisões por tráfico de entorpecentes.
- Em 2010, usuários em Brasil, China, Estados Unidos e Rússia representam 45% do total de consumidores no mundo de drogas injetáveis no Mundo.
- Em pesquisa feita Universidade Federal de São Paulo, a porta de entrada para o mundo das drogas não é a maconha como se acreditava, mas sim o álcool. A bebida leva 46% dos adolescentes entre 13 e 18 anos a adquirir o vício.
- De acordo com estimativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia, cerca de 14% dos adolescentes brasileiros com idade entre 12 e 16 anos já experimentaram algum tipo de droga que não álcool ou cigarro.
- O Centro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo confirma a expectativa dos médicos da Sociedade de Cardiologia. No estudo, realizado em 2004, mais de 48 mil estudantes de escolas de ensino fundamental e médio das capitais brasileiras responderam a um questionário sigiloso. A pesquisa constatou que 12,7% das crianças com idade entre 10 e 12 anos já tinham experimentado alguma droga psicotrópica, que não álcool ou tabaco, pelo menos uma vez na vida. E 29,2% dos adolescentes com idade entre 16 e 18 anos também assumiram já ter consumido essas substâncias. Quase 5% dos adolescentes admitiram que utilizaram entorpecentes ao menos seis vezes nos últimos 30 dias que antecederam a pesquisa. Em Brasília, mais de um terço dos adolescentes com idade entre 16 e 18 anos já consumiram droga ilícita alguma vez na vida.
Atividade Sugerida
Referências
http://pt.wikipedia.org/wiki/Droga
http://www.brasilescola.com/drogas/
http://noticias.r7.com/brasil/noticias/fala-brasil-vicio-de-drogas-na-adolescencia-20100826.html